domingo, 10 de julho de 2011

Futsal, precisa-se!

Nos dias que correm torna-se cada vez mais imperativo delinear estratégias que visam uma ocupação de qualidade para os nossos jovens. Playstations, psp’s e muitas outras novidades, alteraram hábitos que, há poucos anos estava incutido na maioria dos jovens, a prática do desporto como hobbie principal.

Neste sentido penso ser urgente criar estruturas e compromissos que promovam o gosto e hábito da prática do desporto.

Futsal, um desporto colectivo, no verdadeiro sentido da palavra, onde 5 elementos em uníssono, defendem a sua baliza tentando contrariar o seu adversário. Para além das capacidades técnicas de cada um, terá de existir uma cooperação enorme entre todos, com ajudas mútuas e continuas. Em suma, um desporto que promove o incentivo à união, estratégia e coesão, para além da componente física. Raciocínio, estratégia, rigor são palavras-chave para o sucesso de uma equipa de futsal.

Porque não colocar, ainda mais, essas características disponíveis para os jovens?

Mas como?

Desde miúdo tive a oportunidade de praticar “futebol de 5”, inserido no Desporto Escolar. Durante vários anos fui parte integrante da equipa da escola, mas apenas. Mesmo que pretendesse prosseguir esse desporto no concelho, não teria essa possibilidade, já que não havia clubes com camadas jovens relativas ao futsal.

Claro que a modalidade entrou nos ouvidos dos portugueses há poucos anos, e foi proliferando cada vez mais, mas as infra-estruturas custam em aparecer e as que existem são pouco distribuídas pelas diversas modalidades.

Desta forma, torna-se imperativo que os clubes federados, com possibilidades de criar e manter formação relativa à modalidade, realizem protocolos com as escolas, com o intuito de fortalecer o gosto pela modalidade e criar o “ vício” pela mesma, criando nos jovens aquele gosto, tão necessário hoje em dia, por valores como rigor, coesão e cooperação.


Rogério Duarte

1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente artigo! Os clubes têm o que as escolas precisam (atletas) e as escolas têm o que os clubes precisam (especialistas na área).